domingo, 29 de junho de 2008

IV





Manhã seca, como quem previsse,
Tenta, com sol aberto,
Alertar e clarear o incerto...
Desfazer a tolice!
Mas na alma da menina
Que perdera a meninice
Existe muita razão.
E de palavra a palavra
Justifica a mágoa;
Abranda o coração...


Na sua estupidez verdadeira
No seu jeito faceiro
Na sua felicidade ilusória
O amargo, a dor
De quem enfrenta saudades...
De quem conhece o desamor...


Conhecerá a mulher
A felicidade que tanto quer?
Apenas o pranto
No branco pano do travesseiro
O dirá.
Já que as suas fantasias mais impuras,
Escuras, ela ocultará.

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