domingo, 29 de junho de 2008

III







Em manhãs comuns,
Como se a realidade não existisse,
Ensina e ensina aquela que é aprendiz...
Sorriso aberto, força assombrosa
Vocação misteriosa de alguém
Que queima
e teima em ser feliz!




Não lhe ensinaram manhas
E também não se interessam por suas façanhas
E como tudo é errado...
De pecado em pecado
Como em chumbo trocado
Ensina a aprendiz!!!




De amendoim, de quentão
e festa de São João
se faz um namorado...
não aquele sonhado...
mas o que lhe foi dado...
Estará amando?
Ou será um doce engano?

As noites de calor...
O lânguido odor...
A estrada solitária...
A escrita errada...
Deporão a seu favor...
E ninguém mais,
Já que as suas melancolias
Tanto as da noite
quanto as do dia
ELE entende
como ninguém faz...

Entre gritos, xingos, socos e solavancos
O pranto. Mudo.
Surdo a tudo
que a alma canta repr



I
M
I
D
A



Mente... para si
e para o mundo
que não é seu
num desejo absurdo
de se enquadrar num modelo
que mesmo por apelo
jamais o será!

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